Sunday, June 27, 2010

Na clínica: a inseminação

Olá! Muito obrigada novamente pelos comments, scraps, emails e chats! Brigada pelo carinho! Estamos muito felizes de compartilhar a nossa história e poder ajudar mais mamães a realizarem seus sonhos!
Hoje vamos falar do procedimento, nos dois dias que fizemos a inseminação - no nosso caso, intra-uterina (IUI). Para termos mais chances fizemos duas "aplicações", dois dias seguidos. Mamãe Bel estava fazendo xixi na tirinha todo dia pra ver exatamente o dia que ela estava ovulando. Num belo domingo as 7 da manhã fui acordada com um sorrisinho indicando que ela estava ovulando. Hora de ligar pra clínica e ver qual médico estaria de plantão num domingo para fazer nossa inseminação.

Ficamos na maior ansiedade e na hora marcada chegamos na clínica para o procedimento. Dra Amy, uma fofa, foi quem fez no primeiro dia. Bel deitou na cama, como se fosse um exame ginecológico. Dr Amy trouxe o vidrinho com o "líquido de ouro" para nós conferirmos se era o número do doador certo. Assinamos os papéis e ela foi "derreter" o sêmen para a inseminação (na fotinho do lado é o nosso vidrinho que guardamos de lembrança!).

15 minutos depois chegou a hora tão esperada! O procedimento parece muito com o exame de papanicolau que nós fazemos anualmente na ginecologista. Ela coloca o espéculo no canal vaginal e depois insere a seringa com a cânula bem dentro do útero (veja o desenho). O procedimento pode demorar um pouco porque nosso canal cervical é cheio de ondulações e a cânula pode demorar pra entrar (essa é a parte mais incômoda, mas a Bel disse que não dói muito não...). Dr Amy pedia para a Bel se mexer um pouco, levantar o quadril e finalmente ela conseguiu colocar no lugar certinho. A melhor parte foi quando ela me chamou e disse: "Você quer apertar a seringa, mamãe?" Eu fui lá, toda nervosa, apertando com todo cuidado pra fazer nosso bebê! Foi lindo e eu me emocionei! Depois eu dei um beijo na minha Bel e na barriga dela e a médica disse que eu fiz direitinho! Acho que por isso que deu certo! (A Bel tá chorando aqui do lado vendo eu escrever essas coisas... e eu acabo me emocionando de novo também!).

Depois a Bel tem que ficar 15 minutos deitada e podemos ir embora (mas eu não deixei ela levantar até se passarem 25 minutos!). No segundo dia foi o mesmo procedimento!

Enfim, 9 semanas e meia depois estamos nós três aqui! Mal posso esperar pra ver nosso baby se mexendo no próximo ultrassom!

Beijinhos

Aggy, Bel & Baby

Friday, June 25, 2010

Coração e Barriguinha


Bom dia!
Vai aí uma foto da barriguinha crescendo! Minha marida ta cada dia mais linda com a barriguinha comecando a mostrar, bem de leve. Acho que ninguém percebe, só eu e ela! É que ela nunca teve barriga na vida então qualquer coisinha da pra ver. Comecou a aparecer um montinho mais durinho abaixo do umbigo! A coisa mais fofa!

Eu continuo cada dia mais apaixonada. Ela está radiante e cada vez que eu olho pra ela fico rindo à toa, pensado que ela está carregando nossa criaçãozinha. Fico perseguindo ela pela casa, faço comida (dependendo do desejo da mamãe aqui), fico fazendo as vontades, busco ela no trabalho, faço compras de mercado com todas as coisas que ela (e o bebê) querem... vida de "pãe" é assim.

Tenho boas notícias! Comprei um doppler, aquele aparelhinho que dá pra escutar o coraçãozinho do bebê, e ontem foi a primeira vez que testamos! É como esse aí da foto, e a gente coloca o gel, vai passando pela barriga ate escutar o barulho mais lindo do mundo "tchun tchun tchun"... Ontem depois da janta testamos e conseguimos escutar! Com 9 semanas!

Amanha a Bel disse que vem postar pra falar detalhes do procedimento, se doeu, se não doeu, como foi exatamente!

Brigada por todos comentários, emails, msn, scraps!

Beijos à todos!

Aggy, Bel & Baby

Tuesday, June 22, 2010

Medicamentos usados e o porquê:

Olá mamães e papais!

Como vi que há uma preocupação geral em relação aos medicamentos utilizados ou recomendados pelos médicos, e como sou biomédica e entendo um pouco de saúde, resolvi fazer um post sobre esse assunto.

Vou falar especificamente em casos de inseminação intra uterina, intra vaginal, ou intra-cervical, porque se aproximam mais de métodos naturais de concepção. Ou seja, o sêmen é inserido diretamente dentro do útero, do cérvix ou do canal vaginal da mulher. É diferente de inseminação in vitro, onde a fertilização do óvulo pelo espermatozóide é feita fora do útero, é só então é inserido no útero da mulher.

Como já comentei antes, a Bel engravidou sem nenhum medicamento (assim como outras mamães que estou conhecendo pela net). Ela era saudável e tinha o ciclo regulado então não havia motivo. Fiquei sabendo que alguns médicos no Brasil ficam empurrando drogas e hormônios para induzir ovulação, mesmo quando as pacientes não tem nenhum histórico de problemas de saúde. Se você não tem histórico de ovário policístico, endometriose, e se seu ciclo é regulado, não há motivos. Principalmente se você está utilizando alguns dos métodos do post Primeiro Passo desse blog e viu que sua ovulação é normal. Vamos lembrar que a maioria das mulheres heterossexuais ficam grávidas sem hormônios ou drogas. Entretanto, se você achar mais confiável usar algum tipo de hormônio para engravidar, ou se você não tiver certeza de que está ovulando no período certo, contanto que seja muito bem acompanhado, acho que é uma coisa a considerar.

Na minha opinião, os médicos de fertilidade no Brasil só estão acostumados com casais heterossexuais realmente inférteis, que procuram a clínica por algum motivo de saúde, e porque não conseguem engravidar por métodos naturais. No nosso caso, nós somos saudáveis, então acho que os médicos ainda não sabem ainda lidar com essa situação.

Medicamentos e hormônios:

CLOMID (clomifene): é usado para induzir a produção de óvulos em mulheres inférteis, que não ovulam naturalmente. O efeito é semelhante ao do estrógeno que nós produzimos na época da ovulação, que faz com que o óvulo se desenvolva e seja liberado. Clomid também é utilizado para regular ciclos quando nao temos o clico mentrual regular. Clomid tem vários efeitos colaterais e não pode ser usado por mais de 6 ciclos. Além disso, como essa droga estimula a liberação de óvulos, há o risco de que dois óvulos sejam liberados e você engravidar de gêmeos.

FSH (hormônio folículo-estimulante): Nós produzimos esse hormônio naturalmente no nosso organismo e, assim como Clomid, FSH também é utilizado para induzir ovulação.

hCG (gonadotrofina coriônica humana): também utilizado para regular o cilco e induzir ovulação. Os mesmos problemas podem ocorrer em relação a gravidez múltipla.

Existem outros hormônios e medicamentos que são utilizados para fertilização in vitro mas que não vem ao caso se vocês tiverem pensando em inseminção assistida (em clínica ou caseira). Se vocês souberem de outras drogas podem me falar que eu posto aqui! O importante é que nós sejamos sempre informadas de tudo!

Bom, espero que isso tenha ajudado. Qualquer coisa podem mandar email orkut e messenger que eu tentarei ajudar!

Boa sorte e beijinhos de nós 3

Aggy, Bel & baby

(fonte: www.nlm.nih.gov)

Sunday, June 20, 2010

Complicado...


Boa noite à todos! Hoje fomos às compras e compramos as coisinhas mais lindas pro nosso baby (olha na fotinho que fofo!).

CHAT e Fórum de discussão!

Estou adorando os comentários e acho ótimo que mamães (e até papais!) estão visitando o blog para se informarem e trocarem idéias. Abri aqui no blog, (alí do lado direito, embaixo) um chat para nós trocarmos idéias sobre assuntos relacionados ao blog.

Vou pesquisar mais sobre os medicamentos e efeitos adversos e coloco um post amanhã.

Beijinhos!

Aggy

Saturday, June 19, 2010

Indutor da ovulação???



Bom dia! Estou adorando conhecer mamães e futuras mamães através do blog e do Orkut (click aqui pra add no Orkut)! Muito obrigada pelos comentários e pelo carinho! Estamos aqui, nós 3, torcendo por todas que estão tentando engravidar. Espero que tenhamos muitos bebês coloridos em breve!

Estava conversando com umas futuras mamães sobre o procedimento, no dia da inseminação, e as opções que os médicos nos deram, então resolvi falar disso hoje.

Indutor da ovulação???

Se você é saudável, sem histórico de ovário policístico, e seu cilco é regulado, não há motivos para tomar indutor de ovulação ou medicamento algum. Nós não usamos nada de medicamentos, fizemos do jeito mais natural possível.

Algumas mamães-tentantes me disseram que os médicos estão pressionando pra tomar CLOMID ou algum indutor da ovulação, mesmo elas sendo super saudáveis. Alguns médicos disseram que não há chance de engravidar por inseminação intra uterina (ou intra cervical) sem o uso desses medicamentos. Bom, isso não é verdade!!! O nosso bebê está aqui e está muito bem obrigada. E nós não tomamos nada! Então, se vocês seguiram o primeiro passo de acompanhar o ciclo com a temperatura e as fitinhas (veja nosso outro post aqui), e está tudo normal, não há motivos para algum tratamento a mais.

Beijinhos a todas!

Aggy & Bel

Thursday, June 17, 2010

Primeiro Ultrassom

Boa tarde! Hoje foi nosso primeiro ultrassom (olha aí na fotinho!). Nossa! Estávamos tão nervosas que nem dava pra aguentar. Quando a média começou a procurar pelo nosso nenê na barriga da Bel eu estava super tensa e não via nada, somente uma tela cinza com um monte de bolinhas pretas! Até que uma hora vimmos uma coisinha pequenininha mexendo bem rápido! Era o coração! Nossa, foi uma choradeira só! É uma sensação maravilhosa ver nosso bebezinho bem, com o coração batendo a 169 batidas por minuto, e medindo 1,7 cm. Só de pensar me emociono de novo...

Agora estamos pensando como vai ser a carinha dele. Será que ele(a) vai ser parecido(a) com a mamãe Bel? Ou será que vai ser mais parecido com o doador? Espero que seja a cara da Bel, cheio de sardinhas!

Beijinhos de nós 3

Sunday, June 13, 2010

Enjôo & Desejos

Obrigada à todas pelos recados carinhosos! Podem adicionar a gente no Orkut também! Estamos adorando conhecer mamães e futuras mamães! Hoje completamos 8 semanas de gravidez! Ai estamos muito felizes!

Domingo, dia de ficar em casa, fazer compras de mercado e atender todos os desejos do meu amor, ou melhor, dos MEUS AMORES: meu bebê e minha esposa!

A Bel está super enjoada, passou a manhã deitada no sofá com uma carinha que dava pena... No fundo estou feliz porque sei que enjôo é sinal de que está tudo bem. Estou me apaixonando cada vez mais pela mulher-mãe que ela está se tornando.

A gente fica imaginando como será a carinha da nossa sementinha, e ficamos o dia tod lendo sobre o desenvolvimento do embrião para saber como estão as coisas.

Estamos ansiosas pra contar pra outras pessoas mas ainda não fizemos nenhum ultrassom entao queremos primeiro ver se está tudo bem pra poder espalhar a notícia!

Aggy & Bel

Friday, June 11, 2010

Escolhendo o doador...


Olá meninas e futura mamães! Hoje foi a nossa primeira consulta na médica. Ainda não deu pra ouvir o coraçãozinho da nossa sementinha, mas a médica disse que ainda é cedo. Estamos com 7 semanas e meia, e nosso bebê já tem bracinhos, perninhas, olhinhos e o coração já está batendo. Ficamos imaginando o quanto nossa criancinha terá do doador... A escolha foi difícil...


Escolhendo o doador

Bom, começamos nossa busca muito tempo antes de inseminar, quando ainda estávamos planejando (uns 6 meses antes). Nos catálogos daqui dos Estados Unidos, você pode escolher baseado em raça, cor dos olhos, cabelos etc... Fomos bombardeadas com muitos números e caratterísticas e não vou negar que a sensação de estar indo às compras foi estranha. Enfim, acabamos por escolher um doador com a carga genética e semelhança física a mim (Aggy). Eu sou mestiça e achamos poucos mestiços-doadores. No final, a escolha acabou sendo mais pela saúde. O nosso doador parecia bem saudável, e sem histórico familiar de doenças genéticas, cardíacas ou câncer. Comseguimos comprar uma foto de quando ele era bebê e achamos a carinha dele simpático.

No nosso contrato, escolhemos um doador anônimo, mas com a condição que eles chama de "indentity release". Isso significa que quando a nossa filha(o) tiver 18 aninhos, ela(e) poderá contactar o doador, e ter acesso à todas informações dele (nome etc...). Achamos isso muito importante, ou seja, nosso baby terá a opção de conhecer ou não o doador.

Quanto a presença de uma figura "paterna" na vida da criança, já foi comprovado que não é necessário. Vários estudos científicos mostram que filhos de pais e mães homossexuais se desenvolvem igual ou melhor do que filhos de pais heterossexuais. Então o que importa mesmo é a criação que vamos dar aos nossos bebês tão amados! Conheço crianças que são frutos de doador anônimo e elas estão muito bem. Sim, é importante para a criança ter exemplos de ambos os sexos, mas isso pode vir de tios, avôs e amigos próximos. Beijos a todas!

Aqui esá a pesquisa mais recente mostrando que Filhos de lésbicas tem menos problemas que de famílias heterossexuais:

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (07/06/2010) na Pediatrics mostra que, em média, os filhos de casais de lésbicas têm menos problemas de autoestima e confiança, vão melhor na escola e têm menos risco de desenvolver distúrbios comportamentais, como agressividade.

O resultado surpreendeu os pesquisadores, Nanette Gartrell, professora de psiquiatria da Universidade da Califórnia, e Henry Bos, cientista comportamental da Universidade de Amsterdã, como descreve uma reportagem da Time. Eles esperavam encontrar resultados semelhantes aos de pesquisas anteriores, que mostravam que a orientação sexual dos pais não influenciava o desenvolvimento e as relações sociais das crianças. Mas acabaram notando que as crianças que haviam crescido em um lar lésbico, apenas com a mãe homossexual ou com a mãe e sua parceira, tinham melhores resultados em alguns quesitos do que aquelas criadas em lares heterossexuais.

O estudo de Gartrell e Bos acompanhou 84 famílias de lésbicas desde 1986. As mães responderam a questões sobre os relacionamentos, o comportamento e o desempenho acadêmico de seus filhos em cinco vezes, em anos diferentes. Os pesquisadores também entrevistaram as crianças quando elas completavam 10 anos e, quando tinham 17, elas também responderam a questionários sobre seus relacionamentos com os colegas e comportamento.

Crescer numa família diferente da tradicional não é exatamente fácil: 41% das crianças disseram ter sofrido algum tipo de discriminação por causa da situação. Mas o peso do preconceito diminuía conforme as crianças cresciam. Aos 17 anos, elas não eram mais estressadas do que os adolescentes criados em lares heterossexuais.

Os pesquisadores não entenderam muito o resultado da pesquisa – não estavam esperando encontrar qualquer diferença –, mas arriscam uma explicação. “As mães estão mais envolvidas na vida das crianças”, disse Gatrell. “E isso é sempre uma boa receita para garantir um desenvolvimento saudável. Estar presente, conversar sempre, ir à escola, ver o que está acontecendo por lá é muito, muito importante”.

É muito cedo para tirar conclusões sobre o efeito da orientação sexual dos pais na criação dos filhos – poucas famílias foram estudadas e poucos estudos são de longo prazo, como esse. Mas não deixa de ser interessante notar que a maioria das pesquisas não encontrou nenhuma diferença no desenvolvimento de crianças criadas em lares hétero e homo e que o estudo publicado hoje sugere até uma certa vantagem.

Lendo sobre a pesquisa me lembrei do caso de Munira Khalil El Ourra e Adriana Tito Maciel (foto), que tiveram gêmeos e lutavam para registrá-los no nome de ambas. E da decisão do Superior Tribunal de Justiça, que reconheceu o direito de adoção para casais de mesmo sexo.

A Justiça e a ciência estão do lado dos pais de qualquer orientação sexual que sejam capazes de criar com amor e cuidado seus filhos naturais ou adotados.

Mas, ao que parece, uma boa parte população brasileira reluta em aceitar essas novas famílias. Segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha e divulgada no começo deste mês, 51% dos brasileiros acham que os gays não devem ter direito de adotar uma criança.

Qual a sua opinião sobre o assunto? O que é preciso para criar uma criança feliz?


Thursday, June 10, 2010

Inseminação: Caseira vs. Clínica?

Bom, minha amigas Ceci e Paty prometeram fazer um blog sobre inseminação caseira, mas como muita gente anda me perguntado eu vou falar como fizemos nossa decisão. Acho que as duas opções são super viáveis e depende mesmo de cada um.

Nossa decisão foi mesmo por questões legais pois por muito tempo estávamos considerando um doador conhecido, grande amigo nosso. No caso de inseminação caseira, legalmente, o doador conhecido tem mais direitos do que a parceira que não engravidar, assim como a família dele (mãe, irmãos e família biológica). Então, no nosso caso ficamos com medo de daqui alguns anos os "avós biológicos" quererem lutar pela guarda (eles ganhariam!). Tenho certeza que meu amigo nunca faria nada disso mas não podemos controlar outras pessoas da família. O jeito de se proteger contra isso é fazer o processo de adoção. Fomos aconselhadas por advogados à fazer o pedido de adoção, para garantir que a criança seja filha das "duas mães". Para isso, o "pai biológico" ou "doador" precisaria abrir mão dos direitos paternos completamente. Desse jeito, vocês garantem a segurança e integridade da família. Não sei detalhes sobre o processo mas como ainda consideramos essa opção, vou procurar saber e posto aqui. Vocês também podem optar à não revelar a identidade do "doador-amigo", mas ficamos com medo de um filho rebelde adolescente ir atrás da verdade e descobrir...

As vantagens da inseminação caseira, com doador conhecido, são muitas. Primeiramente você não precisa ir em bancos de sêmen e procurar a parte biológica do seu filho num catálogo, como se tivesse indo às compras (essa parte a gente não gostou!). Além disso, vocês tem certeza de como é o doador, assim como características de personalidade! Eu também adoraria ter meu doador por perto, como um exemplo masculino para a criança. E uma coisa é fato: crianças são curiosas e perguntam, então elas saberiam desde o começo quem é o "pai biológico" e iríamos evitar estresses mais tarde. Além disso, o sêmen "fresco", que acaba de sair do corpo masculino, dura até 5 dias dentro do útero (sêmen congelado dura no máx 24h), então as chances de acertar o tempo certo da ovulação são maiores! Sem contar que vocês vão fazer a criança no aconchego e privacidade do lar de vocês...

As vantagens da inseminação em clínica, como eu já disse, as questões legais já estão estabelecidas. O doador não tem nenhum direito sobre a criança, então a criança fica uma coisa somente sua e da sua parceira, sem nenhuma interferência. Não tem o estresse nem o medo de alguém querer lutar pela guarda mais tarde. Nos Estados Unidos, é possível fazer a inseminação com sêmen congelado, em casa, então também tem a vantagem de ser na privacidade do lar. No nosso contrato, o doador concordou em aceitar um contato quando a criança completar 18 anos. Entao, quando nosso baby fizer 18 anos ele(a) poderá ter acesso a todas as informações sobre o doador e poderá conhecê-lo se desejar. Achamos isso importante, e só acontecerá se nossa criança quiser.

Enfim, depende de cada um e de como o acordo foi feito. O que importa é que nossos bebês estão sendo gerados com muito amor, e são muito desejados!

Amanha temos consulta médica... ai ansiedade!

Tuesday, June 8, 2010

Primeiro passo!

Estamos super ansiosas! E parece que a anssiedade é uma coisa que acompanha a gente desde o momento em que a gente decide aumentar a família. Primeiro vem a ansiedade de decidir o processo (adoção? inseminação? caseira? clínica? doador conhecido? anônimo?). Depois que decidirem o processo, é hora de acompanhar o cliclo mentrual de quem vai engravidar para ver se a futura mamãe tem algum problema potencial que pode influenciar o processo. Eu diria que esse é o primeiro passo!

Como acompanhar o ciclo ovulatório?

O jeito mais fácil e confiável para ver se o corpo esta funcionando direitinho é acompanhar a temperatura basal, a cada dia, e comparar com os dias do seu ciclo (a temperatura deve ser medida de manhã, antes de se mexer ou levantar da cama!). Esse também é um bom método para prever os dias em que ocorrerá a ovulação. O ciclo feminino começa no 1º dia da menstruação e termina no dia anterior a próxima menstruação. A ovulação normalmente acontece entre 12 e 17 dias antes da próxima menstruação, sendo um período fixo, necessário para a implantação do embrião que dá início a gravidez.

Antes da ovulação, nossa temperatura é mais baixa, variando entre 35,5 e 36,8 oC. Após a ovulação, a temperatura sofre um aumento entre 0,25 e 0,6 oC, mantendo-se entre 36 e 37,5 oC. Veja no gráfico que a temperatura sobe após a ovulação, entao o desenho do gráfico fica com uma aparência bifásica.


Então, se a temperatura aumentou, você já nao está mais ovulando!

O ideal é fazer a inseminação, no caso de doador anônimo, exatamente quando ovulamos. Isso porque o sêmen congelado dura de 12h à 24 horas dentro do útero. No caso de inseminação caseira, com o sêmen "fresco", a duração é de ate 5 dias dentro do útero feminino, sendo mais fácil acertar o tempo certo de ovulação.

O melhor jeito de prever é com os kits para previsão de ovulação. Esses kits são vendidos em algumas farmácias no Brasil e também online (http://www.confirme.com.br/pt-br/produtos/4,fertilidade). Os kits indicam um aumento no hormônio luteinizante, que também aumenta próximo a ovulação.

Nesse caso, o ideal é fazer a inseminação no dia seguinte em que o kit mudar de cor, ou pra ser mais segura, no mesmo dia e no dia segunte (que foi como fizemos!).

Bom, boa sorte pra todas TENTANTES! E qualquer coisa é so perguntar!

Aggy & Bel

Sunday, June 6, 2010

Estamos grávidas!


Resolvemos fazer esse blog pra contar um pouquinho da nossa história, e também para conhecer outras mamães & mamães que pensam em entrar na loucura da maternidade. Nosso mundo (e nosso Brasil!) precisa de mais famílias coloridas como a nossa. Moramos nos Estados Unidos mas pretendemos voltar para o Brasil até o final do ano.

Nossa jornada começou a quase um ano atrás quando decidimos que estávamos prontas para aumentar a família. Começamos a pensar em alternativas, entre elas, inseminação caseira com um amigo, adoção e inseminação alternativa. Em novembro fizemos a primeira visita à clinica de fertilização e decidimos procurar doadores em banco de sêmen.

5 meses depois recebemos a melhor notícia que podíamos receber!!!

ESTAMOS GRÁVIDAS!!!!



Vamos contar mais detalhes nos outros post, e também podemos responder dúvidas sobre fertilização, procedimento, acompanhamento do ciclo para prever ovulação etc...